A Modular Building Institute define as construções modulares como um processo no qual um edifício é construído fora do local onde será utilizado, sob condições controladas de um ambiente industrial, usando tecnologia projetada do zero com engenharia e arquitetura especializada para trazer uma obra de alta qualidade, com a vantagem de ser em média 4 vezes mais rápida do que o processo construtivo convencional. Os edifícios são produzidos em ‘módulos’ que, quando montados no local, refletem a intenção do projeto e as especificações da instalação.
Existem dois tipos de construção modular: permanente e realocável. No primeiro, os módulos podem ser integrados no local em que os projetos são construídos ou usados de forma autônoma. Como uma solução pronta para uso, com menos desperdício e maior controle de qualidade que a construção tradicional. Já no segundo, como o próprio nome já diz, os edifícios são projetados para serem reutilizados várias vezes e transportados para diferentes locais.
Além da menor geração de resíduos e de perturbações, o uso de módulos permite uma construção mais restrita e concluída em um quarto do tempo da tradicional. A construção modular reduz a demanda por matéria-prima, diminui o desperdício de materiais e da quantidade de energia gasta para criar um edifício, atenua o risco de atrasos climáticos e reduz os riscos de acidentes, sem contar que se ajustam à estética externa de qualquer edifício já existente.
A construção em containers vem destacando-se no segmento de construção modular de maneira expressiva, visto que além dos fatores citados acima, adiciona como ponto positivo o reaproveitamento de materiais o que aumenta ainda mais o fator sustentabilidade do projeto.